Doença inflamatória intestinal

Grupo de doenças crônicas que causam inflamação no trato gastrointestinal. As duas formas mais comuns de DII (doença inflamatória intestinal) são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
A causa exata do DII não é completamente compreendida, mas envolve uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. O sistema imunológico reage de forma anormal à presença de bactérias no trato gastrointestinal, levando a uma resposta inflamatória excessiva.
Doença de Crohn
A doença de Crohn é uma enfermidade inflamatória que pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo (desde a cavidade oral até a região anal) sendo mais comum na final do intestino delgado (íleo) e do intestino grosso (cólon).
Sintomas
Estomatites (inflamação na boca), dor no abdômen, perda de peso e febre, diarreia com ou sem muco (secreção) e/ou sangue nas fezes, distensão do abdômen e dor do tipo cólica.
Outros problemas podem surgir fora do tubo digestivo afetando a pele, articulações, olhos, fígado e vasos, conhecidos por manifestações extra-intestinais.
Retocolite Ulcerativa
A retocolite ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal, que afeta principalmente o cólon e o reto. Ela é caracterizada pela inflamação e ulceração da mucosa intestinal, o que pode causar uma série de sintomas debilitantes.
Sintomas
Os sintomas mais comuns incluem diarreia com sangue ou muco, dor abdominal, cólicas, cansaço e perda de peso, podendo ocorrer em alguns casos febre e desidratação.
A intensidade dos sintomas pode variar, com episódios de exacerbação seguidos de períodos de remissão, onde os sintomas desaparecem temporariamente.
Tratamentos para Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa
As abordagens podem ser divididas em medicamentosas, cirúrgicas e de suporte, variando de acordo com a forma de apresentação da doença e do grau de gravidade.
- Tratamento medicamentoso.
- Tratamento cirúrgico: embora a doença de Crohn não tenha cura, cerca de 50% a 70% dos pacientes necessitarão de cirurgia em algum momento para tratar complicações.
- Abordagens complementares e de suporte: dieta e nutrição, cessação do tabagismo, controle emocional e suporte psicológico, atividade física.
4.Monitoramento contínuo: O acompanhamento regular com um gastroenterologista é fundamental para avaliar a evolução da doença, ajustar tratamentos e realizar exames preventivos, especialmente para rastrear o risco de displasia ou câncer intestinal em casos de longa duração.
O sucesso do tratamento depende de um manejo multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, psicólogos e, em alguns casos, cirurgiões.
Conheça nosso
Programa de Monitoramento Intestinal
Este é um programa dedicado a pacientes com diagnóstico de:
O objetivo deste programa é realizar um monitoramento detalhado da doença para alíviar dos sintomas, prevenir complicações e promover a melhoria da saúde intestinal.
Nossos Programas de Saúde são conduzidos por uma Equipe Multidisciplinar, formada por Médica, Enfermeira, Nutricionista e Psicóloga.