A doença diverticular do cólon ocorre quando pequenas bolsas (divertículos) se formam na parede do cólon, geralmente devido ao aumento da pressão interna no intestino.
Causas
As causas podem ser multifatoriais, e os principais fatores de risco incluem:
- Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na dieta pode levar a fezes mais duras e dificuldade para evacuar. Isso aumenta a pressão no cólon, favorecendo a formação de divertículos. A dieta rica em alimentos processados e pobre em frutas, vegetais e grãos integrais é um fator importante.
- Idade avançada: A prevalência da doença diverticular aumenta com a idade, especialmente após os 40-50 anos. Isso se deve ao enfraquecimento natural da parede intestinal e a mudanças nas funções do intestino à medida que envelhecemos.
- Sedentarismo: A falta de atividade física pode contribuir para o desenvolvimento da doença diverticular, pois o exercício regular ajuda a melhorar a função intestinal e a prevenir a constipação.
- Obesidade: O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver a doença diverticular, possivelmente devido à pressão adicional sobre o cólon e ao aumento de processos inflamatórios no corpo.
- Histórico familiar: A genética pode desempenhar um papel, pois indivíduos com um histórico familiar de doença diverticular têm maior risco de desenvolvê-la.
- Constipação crônica: A constipação frequente, que pode resultar de uma dieta pobre em fibras, uso excessivo de laxantes ou outras condições intestinais, coloca pressão constante na parede do cólon, aumentando o risco de formação de divertículos.
- Fatores hormonais: Estudos sugerem que os hormônios, especialmente em mulheres após a menopausa, podem influenciar a saúde do cólon e a formação de divertículos.
- Tabagismo: Fumar está associado a um risco aumentado de doenças intestinais, incluindo a doença diverticular. O tabagismo pode afetar a função intestinal e contribuir para a inflamação.
- Uso de certos medicamentos: Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e opióides, podem aumentar o risco de desenvolver a doença diverticular ou suas complicações..
Sintomas
Pacientes portadores de diverticulose são assintomáticos. Uma pequena parcela destes apresenta algum sintoma, principalmente dor abdominal e mudança no hábito intestinal, passando a apresentar a “doença diverticular”.
O diagnóstico ajuda a controlar e tratar esses sintomas para melhorar a qualidade de vida.
Diagnóstico
Os pacientes com sintomas devem ser investigados para confirmação do diagnóstico e identificação das complicações, sendo empregados exames laboratoriais (sangue, fezes e urina), exames radiológicos (clister opaco e tomografia computadorizada) e o exame endoscópico (colonoscopia).
O diagnóstico da doença diverticular também é importante para descartar outras condições gastrointestinais que podem apresentar sintomas semelhantes, como câncer colorretal, síndrome do intestino irritável ou doença inflamatória intestinal.
Complicações da doença
Com a progressão da doença alguns pacientes podem apresentar uma infecção nos divertículos chamada de “diverticulite”. A suspeita de um quadro de diverticulite ocorre quando o paciente apresenta febre, mal-estar geral, dor permanente no abdômen e parada do funcionamento intestinal, devendo então procurar atendimento médico imediato.
Tratamento da doença
O tratamento da diverticulite é baseado na utilização de antibióticos. A grande maioria dos casos de diverticulite responde ao tratamento clínico em torno de sete a dez dias. O tratamento cirúrgico é reservado para os casos mais graves e nos casos de crises recorrentes.
Como prevenir a doença diverticular
O tratamento da diverticulite é baseado na utilização de antibióticos. A grande maioria dos casos de diverticulite responde ao tratamento clínico em torno de sete a dez dias. O tratamento cirúrgico é reservado para os casos mais graves e nos casos de crises recorrentes.